sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


Queria ter dito a coisa certa na hora certa...

Queria não ligar.

Queria voltar à traz e ter meu silencio intacto...
Mas não tenho poderes pra tanto...
Não finjo conforme regras do comportamento social, estabelecido por la quem sei eu (duzentos bilhões de anos atrás, cego por acreditar de “ser o tal”).
Não sou o tal! Não faço de contas (nem faço contas)... Sou retirado quando quero, sou doente mental quando me é requisitado! Sou “morphosocial” (sei lá se existe isso na língua dos anciões romanos): Acredito que sou amável...

Tenho que retomar as rédeas da realidade: uma mentira é sempre maior que a outra. Sou parte ignorante em processo de evolução, e sou também prova final.

Não existe vitima! Não posso recorrer à justiça. Sou anão em atos e vontades... Sou gigante de alma!! Sofro, choro, sonho, admiro.
Tenho muito dentro desta pele, reclusa, opaca. Pele destituída de toda originalidade quando quer ser pacifica no meio de um externo apreensível.
Não pretendo nada do ego que carrego em silencio. Apenas gostaria de um amigo qualquer, para escutar, durante seção diária de secreção de cera, passando cotonete, feliz e surdo...
...“Orgasmico”...

Pior que sou bobo de acreditar no incondicional amor verdadeiro... Ainda não entendi que não sou meu pai (muito menos minha mãe)...
Tive durante minha vida exemplo de amor impossível em brasil estonteantemente político-sujo e redegloboeanamente nojento (pura inspiração, juro!)... O nosso carnaval da carne sem sal...
Novelas do “sempre o mais bonito vence a mais bonita”, “sempre o mais pobre, continua pobre, mas com o amor que sempre quis”.

Não sou partícipe do “pão e vinho”... Não caio nessa!

Sou o que sou: indignado! Puto da cara!

Obrigado.

domingo, 22 de fevereiro de 2009


Vivi uma mentira... Sábia loucura! Uma alucinação. Não era nada doque sou. Me torturou. Abalou todo senso de equilibrio. Me roubou paz que tanto custou para ter. Passou. Morreu. Passei pela ilusão e retornei à luz. Doce sensação que a tempos não sentia. Another one bites the dust. Um sorriso me vem.

sábado, 21 de fevereiro de 2009



Sou ser extra terreno, artista marciano... Tenho dever de insanidade, revoluções do ego e de compreenções... sou luva de jupteriano: Cabelo, pele, unhas encravadas, mentiras perfeitamente relatadas... Sou moldura de quadro jamais conhecido, ou publicado...
Sou indio da tribo pseudo-inteligivel: Os Indios Solitarios... Nunca antes pertencentes ao todo, filhos da selva de pedra... Sou relato de poluição, minha propria existencia torna impossivel qualquer incompreenção... Sou erro de gramatica, inspiração forçada... Sou verde, branco e tbm transparente.



_______________________________
Photo by Bila

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


Revisando segundos de prazer. O reflexo da alma na neve intocável. Sabendo da impossível natureza de continuar ali, perante o vento gelado do lago, tocando a mão de sonho incerto, soube sentir meu peito em ritmo de “rave” - sedento por paixão.

Sonhos de Lugar longínquo... Perdi memória do presente. Lembro bem do sabor das pedras, das cores que surgiram na minha boca, ao sentir doce perfume dos Alpes. Sinto o frio dos dias de sol e vinho, no verão em latim. Saudades da dor de não poder ficar. Lindas mulheres de mármore. O céu e montanhas no lago. Um amor eterno na Itália.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


When time came, I understood: solitude, in essence, is a moment, singular, although continuous, in which one embraces all he is.
A place where I can find myself, where nothing matters, nothing at all… It’s a moment of pure love, and pure hate… It’s the limit between fulfillment and utter despair… the best part of it all is that which, like a blanket, covers you, protects you, holds you, right before you fall asleep.
So, now, after shading my ego, after loosing all my pride, I find my self in peace with all the pain that runs in my veins: never before I understood that inheritance cannot possibly have an upside, other then the purpose of awakening the giant inside all of us.
Still, the path to follow continuos to be unseen… It’s just too far, and too bright… It blinds me.
I don’t think it possible to see the light at the end of the tunnel… In the midst of darkness, light obfuscates the sight.
Yet, it surely is inevitable to reach it… a tunnel has but two paths, and that from which I started collapsed under my father’s 38.



______________________________________
Photo by Francy

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sou existência do impossível,

Poeta do monocromático.

Não tenho na alma necessidade de ser mal...

E assim tenho cruel mundo de solidão...