quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vontade Absurda



Sinto doce perfume de labios-sorriso...
Reconheço em ti fibras de cabelo-paixão.
Algo alem do "sabor e ar - saborear".
Uma imagem do belo e da listra (cor) azul.

Um infeliz momento para passar batido...
... Sem te conhecer...

Vontade absurda de saber o gosto do teu luar...
Vontade absurda de ter uma mulher retentora
da beleza sem par...

sábado, 25 de abril de 2009

Weathered heart



I guess I know you, so I throw my hands to the wind...

Years go by, now I wave at my self…

All I want is to reconize this weathered heart
of mine in your draft…

All I want is your perfume on the sidewalk…

My wish is...

My dream is...

Your skin covering my bed again...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Escuro Lilás



Mulher de escuro lilás!
Mulher de lindo olhar...
Quero pertencer ao perfume de noite desigual...
Noite sem par...

Quero conhecer teu sabor,
quero sentir o desmoronar
de mundo injustamente proporcional!
Quero beijar lábios sedentos!
Quero sentir doce aroma de seios banhados pelo luar...

Quero ver a escuridão de teus olhos...
Quero saber você, quero saber você...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Wonder



This is my work: pure silence.
These are my tears: simple and cold…
I am man of code and screen…
The android of all broken hearts.

A testimonial of tenderness in midst of chaos…
A man that cannot help but feel…
So, again, after so long, I retry…

Here comes one more attempt...
A desperate cry…
Never enough words, nor thoughts…
Just a buzzing silence…

This is my heart… this is my solitude:
… The absence of you…
A hole in my soul: sleeplessness.

So again, I find myself before this blinking cursor,
Again I am poet of fantasies…
A prisoner of semantics, of insufficient vocabulary…
I am a man, desperately searching for your scent,
In the darkness of my bed.

Just a broken half, a broken half…

And so I fight, and so I awake, everyday, and lie…
And, in your draft, I have become beautiful dreams of white snow.
True love, selfless and silent…
A memory of a kiss on your bare shoulder while you pretended to sleep…

…Locked in my arms…

Now I hunt down the dawn of my never ending night…

Now I search relentlessly for your love.

Now I know the wonder I once had...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Planador



Choro e penso, silencio de manhã chuvosa...
Sou homem de inúmeras palavras, amo em silencio
sonho de beijo sutil...

... Eu...

Não Paro, não ando: sou planador...

Quero e luto...
Digo sem falar...
Amo sem tocar...
Perco tempo...
Bebo, fumo, acordo sempre só...

Sou Poeta do obvio que ninguém vê...
Sou homem da noite, pois no dia não vivo...
Sou tesão na veia de mulher perdida...
Sou alegria e paixão...


Sou ser perdido, futuro reluzente, cego presente...
Sou objeto da sua procura:
Sou transparente...

domingo, 5 de abril de 2009

Desprendimento



Sou ser do abandono...
Solidão de mundo desigual...
Tenho tanto dentro de mim,
Admiro tanto,
Sinto tanto.

Muito mais alem dos olhos vejo.
Cicatrizes de jovem órfão.
Sou ser de inúmeros sonhos...
Ambições sem fim.

Amo em silencio,
Sofro por traz do véu...
Realidade só minha...

Sou existência do impossível,
Poeta do monocromático.
Não tenho na alma necessidade de ser mal...
E assim tenho cruel mundo de solidão...

... assim tenho multidão de ausências...
Mundo repleto de ecos e admiração.

Vontade de dentro, de pertencer!
Vontade de dentro de rir para o vento,
De chorar pra chuva...

... Sempre meu segredo,
Sempre minha paz:
Essa vontade.

Então aqui deixo depoimento,
Feito em riscos (no papel ou no agir).
Deixo parte de meu âmbito “bitter-sweet”
na musica da dor...
... Do desprendimento...