domingo, 5 de abril de 2009

Desprendimento



Sou ser do abandono...
Solidão de mundo desigual...
Tenho tanto dentro de mim,
Admiro tanto,
Sinto tanto.

Muito mais alem dos olhos vejo.
Cicatrizes de jovem órfão.
Sou ser de inúmeros sonhos...
Ambições sem fim.

Amo em silencio,
Sofro por traz do véu...
Realidade só minha...

Sou existência do impossível,
Poeta do monocromático.
Não tenho na alma necessidade de ser mal...
E assim tenho cruel mundo de solidão...

... assim tenho multidão de ausências...
Mundo repleto de ecos e admiração.

Vontade de dentro, de pertencer!
Vontade de dentro de rir para o vento,
De chorar pra chuva...

... Sempre meu segredo,
Sempre minha paz:
Essa vontade.

Então aqui deixo depoimento,
Feito em riscos (no papel ou no agir).
Deixo parte de meu âmbito “bitter-sweet”
na musica da dor...
... Do desprendimento...

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