sábado, 30 de maio de 2009

Cristalino



Tive um tempo de verdades esquecidas...
Acreditei 100 vezes... Morri 100 vezes...
Sempre do lado do "que pode ser de belo"...

Um ser condenado: eu...
Sempre a cair pelo poço...
Unhas a perder, berros sem ouvidos...

Sou o que sou agora:
Belo calo do amor surdo...

Belo Poeta sem admiradoras...
Ressonante pelas lapides da paixão...
Cristalino.

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